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Qualificação e cargos no mercado de empregos Tech

Com fundo estampado de colmeia em tons lilas, rosas e azuis, uma seta gigante mostra degraus entre as etapas de qualificação na área tech, em que cada degrau deste gráfico gigante tem uma pessoa com um notebook estudando, até, no superior, um homem os guia nos estudos.

Qualificação

O setor de TI constantemente requer novos especialistas, dado o ritmo acelerado das mudanças e atualizações das áreas compreendidas. Entre as trajetórias de qualificação, as graduações de bacharelado, notadamente Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Engenharia da Computação, são capazes de formar profissionais para atuar com desenvolvimento de softwares e/ou hardwares e gerenciamento de sistemas informatizados em geral, incluindo fluxos de informações, conexões e redes.

Outra opção, vista como alternativa que possibilita o ingresso mais rápido ao mercado de trabalho, são os cursos superiores em tecnologia, também conhecidos como graduações tecnológicas ou cursos tecnólogos. São formações que se dirigem às necessidades mais imediatas do mercado e com mais foco na prática e na experiência, abordando desde a programação de jogos para celulares à organização de dados em grandes empresas. Alguns dos destaques são os cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Banco de Dados, Gestão da Tecnologia da Informação, Jogos Digitais, Redes de Computadores e Cyber Segurança.

Especializações e a procura por cursos de pós-graduação também fazem parte dos roteiros seguidos por profissionais que buscam complementar suas qualificações técnicas, além da possibilidade de ocupar posições estratégicas em áreas mais específicas e alcançar diferentes metas de carreiras. Caminhos dentre Gestão Ágil de Projetos, Negócios e TI, Arquitetura da Informação, Big Data, DevOps e Robótica estão entre a infinidade de possibilidades e opções que o setor oferece.

Vale destacar que a demanda do mercado por profissionais qualificados não vem sendo suprida, incentivando muitos talentos que não têm TI como sua formação inicial a investirem em capacitação e migrarem para as áreas do setor. Segundo relatório divulgado pela Brasscom[1], a oferta de 46 mil formandos ao ano com perfil tecnológico no ensino superior é insuficiente para atender os 70 mil profissionais demandados ao ano para atingir a meta de dobrar o setor de Software e Serviços até 2024. “Além de ser insuficiente, a oferta de profissionais apresenta descasamento geográfico em relação ao mercado profissional de TIC. O estado de São Paulo, por exemplo, emprega 42,9% dos profissionais do setor TIC, enquanto forma 36,1% dos profissionais de perfil tecnológico no ensino superior”, afirma o documento.

A imagem contém o texto: "46 mil formados ao ano com perfil tecnológico no ensino superior; 70 mil profissionais demandados ao ano".

Dentre os problemas citados no relatório estão as baixas taxas de admissão no Ensino Superior e as altas taxas de desistência e evasão. Além disso, “as vagas ofertadas não exploram o potencial máximo de formação profissional, uma vez que a qualidade está aquém da desejada, especialmente nas instituições públicas em cursos de grau tecnólogo”.

Na tentativa de reter talentos, empresas passaram a investir na capacitação de seus funcionários, oferecendo oportunidades de cursos, formação continuada e certificações, cujo intuito é, dentre outros, ampliar vantagem competitiva garantindo a especialização de seus funcionários atuantes no setor de TI. Além disso, são oferecidos salários cada vez mais altos, mesmo para os cargos técnicos, fazendo com que a média salarial do subsetor de softwares e serviços de TI, por exemplo, ficasse 2,8 vezes superior ao salário médio nacional.

Mas não apenas a formação profissional é um requisito da área de TI. A capacidade de trabalhar bem em equipe e habilidades de inteligência emocional, resiliência e proatividade são listadas como de grande importância. Ademais, pensamento analítico, comunicação, gestão do tempo e adaptação são habilidades sociais muito desejadas no dia a dia do setor, podendo ser decisivas na contratação.

Cargos em alta

Implantação ou melhoria em serviços de e-commerce, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e suporte ao cliente são alguns dos motivos que impeliram um aumento na onda de contratações de profissionais de TI em 2020. Com o objetivo de acelerar projetos de infraestrutura, reforçar segurança de dados e sistemas digitais e ampliar o suporte técnico, os cargos em alta são:

Analista/Especialista de Infraestrutura e Redes,

é o profissional responsável por dar suporte e garantir o funcionando de sistemas, softwares, servidores e toda a infraestrutura de redes de uma empresa. A adaptação ao regime de trabalho em home office aumentou a procura por esses especialistas, capazes de gerenciar a infraestrutura e garantir qualidade e o acesso aos sistemas de forma remota.

Analista de Suporte e Service Desk,

administra solicitações e chamados, trata de problemas e suas soluções e realiza testes, além de instalar e prestar assistência aos sistemas operacionais e técnicos. A alta da demanda se deve ao crescimento de chamados e atendimentos aos usuários em home office.

Analista/Líder de Segurança Cibernética,

atua no planejamento e execução de ações que visam proteger dados e sistemas de possíveis ataques cibernéticos, implantando ferramentas e políticas internas de segurança, bem como na recuperação de ambientes afetados. O crescimento nas atividades realizadas de forma remota também aumentou a preocupação com processos de segurança da informação, bem como as medidas impostas pela LGPD fizeram com que as empresas adotassem novos planos visando a adequação.

Especialista em Nuvem,

propõe soluções de arquitetura para infraestrutura de TI em nuvem, observando aspectos como conectividade, segurança, fluxo de dados e continuidade de serviços.  Os especialistas em nuvem apoiam as companhias na sustentação saudável da operação remota e garantem que todos os sistemas em nuvem funcionem bem e não atrapalhem o dia a dia de operações.

Líder em Data Science,

é focado na análise inteligente dos dados, com o objetivo de prover informações para definição de estratégias de negócio e direcionamento das decisões das companhias. É um dos perfis mais requisitados do mercado, sendo ainda mais desejado no novo cenário, uma vez que podem ajudar as empresas a encontrar o melhor caminho de operação em um cenário de incerteza trazido pela pandemia e crise econômica.

Referências:

[1] https://brasscom.org.br/wp-content/uploads/2019/09/BRI2-2019-010-P02-Forma%C3%A7%C3%A3o-Educacional-e-Empregabilidade-em-TIC-v83.pdf

https://cio.com.br/os-10-profissionais-de-tecnologia-mais-desejados-em-2020-e-como-contrata-los/

https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2020/04/15/covid-19-provoca-onda-de-contratacoes-de-profissionais-de-tecnologia-veja-cargos-em-alta.ghtml

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