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O setor de Tecnologia da Informação no Brasil

TI: Tecnologia da Informação, ou ainda TIC: Tecnologia da Informação e Comunicação, representa de forma geral todos os recursos tecnológicos para o processamento de informações, incluindo softwares, hardwares, tecnologias de comunicação e serviços relacionados, remetendo a todo e qualquer tipo de tecnologia que trate informação e auxilie na comunicação.

Mais do que lidar com aspectos de informática e dados em si, os profissionais de TI têm o poder de impactar decisões estratégicas de empresas e impulsionar investimentos. Entre os mais procurados atualmente, estão os desenvolvedores (web, software, mobile), especialistas em dados e analistas de Business Intelligence (BI, na sigla em inglês), administradores de rede ou nuvem e de sistemas, profissionais DevOps (Desenvolvimento e Operações) e de IA (Inteligência Artificial), além de profissionais de suporte técnico e de segurança (no que diz respeito a dados, informações, rede, sistemas e nuvem). Habilidades fundamentais no cotidiano desse setor, que evolui com extrema velocidade, incluem ainda dinamismo e dedicação, pensamento analítico e criatividade, para trabalhar em áreas que envolvem infraestrutura, segurança, desenvolvimento de hardware e software, e tratamento de informações.

A imagem contém representação pictórica de computador com gráficos em sua tela e nuvem com arquivo, e o texto pontuando transformação digital e tendências: Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Big Data, Nuvem.

Os investimentos em transformação digital devem estimular grandes aportes por parte das empresas, impulsionando ainda mais a produção de tecnologia e mantendo a competitividade laboral do país, cujos profissionais ganham acima da média nacional e agregam valor à economia brasileira.

A imagem contém, à esquerda, gráfico de rosca com a demanda de empregos por tecnologias e TI In-House (2019-2024), a saber (em sentido horário): IA-1,8%; Segurança-10,8%; Big Data-9,7%; Nuvem-5,9%; IoT-25,5%; Outras tecnologias-12,6%; Nível técnico-14,1%; Administrativo-19,6%. À direita há um mapa do Brasil com um texto ao lado e outro abaixo, respectivamente: Em 2019, o Brasil manteve-se como o 7º maior produtor de TIC e Telecom do mundo; 420 mil - Demanda por profissionais entre 2018-2024 — 70 mil ao ano. No extremo direito há as fontes das informações: Brasscom e IDC.

Cenário atual

Diante de um novo cenário bastante desafiador, o mercado precisou se adaptar e passou a incorporar cada vez mais tecnologias e ações de transformação digital com vistas a minimizar os efeitos da crise imposta pela pandemia de covid-19. Soluções e investimentos em infraestrutura, suporte e segurança que permitissem o trabalho remoto e a manutenção das atividades relacionadas ao consumo e até mesmo ao ensino influenciaram fortemente o setor de TI.

Na esfera do turismo, por exemplo, em meio aos desafios de empresas de hotéis, viagens e restaurantes, também haverá grandes oportunidades para automatização de sistemas e processos. Conforme as soluções baseadas em IA melhoram, a implementação de soluções robóticas se tornará cada vez mais viável, permitindo às organizações obterem suporte em funções básicas e repetitivas, com vantagens óbvias em agilidade e detecção de erros, por exemplo. Além de auxiliar com questões relacionadas ao covid-19, a tecnologia permitirá que os humanos se concentrem mais em tarefas de alto valor em meio ao chamado novo normal.

As demandas que já eram sentidas foram evidenciadas e os investimentos acelerados, permitindo que exercícios de transformação digital saíssem das pautas de reuniões e fossem de fato implementados. Segundo o gerente da International Data Corporation (IDC) Brasil, no varejo, por exemplo, a demanda foi para o digital e as empresas tiveram que redesenhar a estratégia de vendas e conectar todos os pilares de atuação. “Isso mostra como a TI é importante, principalmente na adversidade, ao alavancar para a transformação rápida e permitir ganhos de produtividade, agilidade, conectividade etc.”[1].

Conforme o estágio de recuperação seja alcançado, as empresas precisarão manter a constante evolução de soluções digitais e remotas, com mais atividades em nuvem, e com cada vez mais profissionais qualificados para atender às constantes demandas do progresso tecnológico da já estabelecida realidade digital.

Referências:
[1] https://www.idc.com/getdoc.jsp?containerId=prLA46399620

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