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Tendências em empregabilidade em TI

Em janeiro de 2020, o levantamento “Profissões Emergentes[1]”, realizado pela mídia social LinkedIn, apontava que as profissões ligadas ao setor de TI e internet deveriam predominar no mercado de trabalho em 2020. Em fevereiro, foi a vez da International Data Corporation (IDC) Brasil divulgar os resultados do seu estudo sobre tendências de mercado[2], indicando que o setor de TI deveria seguir com alta de 5,8% em 2020, impulsionado pelo crescimento do mercado de nuvem e software; as telecomunicações registrariam aumento de 0,7% e a TI corporativa, alta de 7,6% neste ano.

A chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também gerou expectativa de investimentos durante o processo de adequação ao longo do ano, com a criação de cargos específicos para a área de privacidade. Outras previsões da IDC indicavam expansão no mercado de produtos inteligentes, incluindo acessórios vestíveis e dispositivos domésticos conectáveis para o varejo, com altas entre 50% e 60%, e opções de automação para empresas baseadas em IoT, devendo alcançar crescimento de 20%. Soluções focadas em Analytics e Inteligência Artificial (IA), modelos Device as a Service (DaaS) e demais aplicações em nuvem, pública ou privada, também foram indicadas como tendências em ascensão durante o ano, com crescimentos estimados entre 11,5% e 36,6%.

O relatório também acrescentou a previsão de que “até 2021, os investimentos em TI aumentarão 10%, principalmente em hardware, software e serviços. Na América Latina, o software deve ser responsável por 18% dos investimentos, serviços de TI por 22% e hardware por 60%. Já o setor de nuvem pública deve registrar crescimento de 46,7% entre 2019 e 2023”.

Apesar da profusão de vagas, o déficit de profissionais qualificados é expressivo e pode chegar a 24 mil funcionários por ano até 2024, conforme estimativas da Brasscom[3]. “O Brasil forma 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano, mas a expectativa é de que o setor precise em média de 70 mil profissionais qualificados a cada ano, sendo o estado de São Paulo sozinho responsável por 42,9% dessa demanda.”

A imagem contém representação de elementos de TI, tais como telas, redes, nuvem, gráficos, e profissionais, acompanhado do texto em destaque: Previsão de demanda de 421 mil profissionais de TI até 2024.

Os investimentos em transformação digital devem estimular grandes aportes por parte das empresas, impulsionando ainda mais a produção de tecnologia e mantendo a competitividade laboral do país, cujos profissionais ganham acima da média nacional e agregam valor à economia brasileira. As demandas, segundo a associação, devem crescer a 329 mil profissionais, mais outros 92 mil da TI in House, totalizando 421 mil até 2024. “A demanda será de 25% em Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), 11% em segurança, 10% em Big Data, 6% em nuvem e 2% em Inteligência Artificial (IA), além da demanda por profissionais administrativos (19%), de nível técnico (14%) e em outras tecnologias (13%)”.

Referências:
[1] https://business.linkedin.com/content/dam/me/business/en-us/talent-solutions/emerging-jobs-report/Emerging_Jobs_Report_Brazil.pdf
[2] https://cio.com.br/mercado-de-ti-deve-crescer-58-em-2020-diz-idc-brasil/
[3] https://brasscom.org.br/vagas-em-ti-aumentam-12-na-pandemia-e-o-setor-abre-70-mil-posicoes-por-ano/

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